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Mulheres empreendedoras e os desafios da carreira

Mulheres empreendedoras e os desafios da carreira

Autor

Ana Ren

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Na última década, houve um aumento significativo de mulheres empreendedoras em atividade, ou seja, elas cada vez mais têm ocupado um espaço tradicionalmente masculino.

Uma pesquisa encabeçada pela Global Entrepreneuship Monitor, revelou que as mulheres estão liderando a fatia de negócios com menos de 3,5 anos. A parcela de mulheres investindo é de 15,4%, enquanto os homens atingem 12,6% da área. Ao todo, são 9,3 milhões de mulheres à frente de uma empresa no Brasil, representando 34% de todos os donos de negócios do país.

Para entender esse comportamento, vou me tomar como exemplo: eu trabalhava em uma empresa bacana, de carteira assinada e era bem feliz no meu trabalho. Porém, depois que meu filho nasceu, eu passei a ser mãe! Isso é algo transformador, que passa a pautar a sua vida e nortear suas decisões. Eu precisava estar mais “por casa”, para ver meu filho crescer, e resolvi pedir demissão, passando a empreender na carreira de Consultora de Imagem, transformando um hobby em profissão.

Existem outros fatores, que motivam as mulheres a empreender: necessidade de outra fonte de renda e busca pela independência financeira. Sendo assim, elas logo se destacam, passando de 38% para 45% dos casos onde tornaram-se “chefes de família”, protagonizando a participação da renda familiar.

 

Dificuldades

O Sebrae apontou que as mulheres empreendedoras são mais jovens e possuem um nível de escolaridade 16% mais alto do que os homens na mesma condição, mas em termos de rendimentos mensais, elas ganham 22% a menos.

Em números, o rendimento mensal médio dos homens girou em torno de R$ 2.344,00, enquanto o das mulheres ficou em R$ 1831,00 em 2018 e 2019.

A desigualdade é preocupante e precisa urgentemente ser desestimulada, visto que há diferenças até na obtenção de créditos em financeiras.

As mulheres conseguem empréstimos e financiamentos com valor médio de R$ 13 mil a menos que os homens, embora as mulheres sejam melhores pagadoras, com 3,7% de inadimplência enquanto os homens estão em 4,2%.

Essa redução infelizmente também não faz com que as mulheres paguem menos juros por eventuais atrasos. Elas ainda custeiam 3,5% a mais de juros em comparação ao sexo masculino.

Porém, nos últimos tempos podemos notar o apoio de grandes marcas, financiando ideias e startups capitaneadas por mulheres, que criam projetos fantásticos! Um grande passo, que nos encoraja a seguir a diante, atentas às oportunidades que vêm se apresentando.

 

Mulheres de visão

O crescimento de mulheres empreendedoras as tornou preparadas, para a visão mercadológica. As mulheres são mais assertivas nos seus nichos de mercado, pois buscam entender melhor a necessidade de seus clientes, transformando isso em serviços e produtos mais eficientes.

Falando do meu universo, as mulheres empreendedoras e consultoras enxergaram a necessidade de reconstruir a autoestima e empoderar outras mulheres, fazendo com que elas acreditem mais em si mesmas, ao ponto de passarem a empreender, colocando força em seus sonhos e lutando por sua independência financeira, além de alavancar seus negócios e representar o público feminino nessa jornada.

Cada vez mais, mulheres escolhem apoiar outras mulheres, na hora de optar por uma marca ou realizar uma compra, escolhendo locais criados ou apoiados por mulheres. Postura bacana, que alimenta uma corrente do bem.

 

Inspire-se! Beijos da Ana!

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